Fica definido para esta e serve para futuras pandemias que hajam.
Pode não haver uma vacina numa próxima vez.
Descascar uma banana com as 'nalgas' (termo ao modo algarvio) é só por si uma parvoíce. Ainda para mais com uma ajuda inicial. Contudo, achei particularmente interessantes, a saudação inicial e a marcação do ritmo com uns sugestivos HIP'S - HIP'S - HIP'S ...
O júri pelos vistos gostou de toda a essência.
Natalie Gilbert uma menina norte americana de 13 anos ganhou um concurso que tinha como prémio cantar o hino nacional num jogo da NBA perante vinte mil pessoas.
Tudo perfeito, compenetrada no seu gigante papel, alguns instantes após o início da actuação, os nervos traíram-na e aconteceu o impensável, uma falha de memória colocou-a perante o pior dos cenários.
Eis quando Mo Cheeks, técnico dos Portland Trail Blazers, aparece ao seu lado e começa a cantar, incentivando-a, enquanto o público já ensaiava uma monumental vaia.
Só o técnico tomou a iniciativa de ajudar, demonstrando o que é liderança, espírito de entreajuda e motivação com a atitude certa na hora certa. Esta forma de estar, é a diferença entre o vencer os diferentes desafios que nos são colocados, e o caminhar permanentemente a rastejar pela vida fora sem conquistar absolutamente nada.
Há pessoas que estão no mundo para ajudar, outras, para vaiar.
Ele há cada notícia para dar.
Depois admiram-se que uma pessoa se escangalhe a rir.
Os jovens são estúpidos, parvos, mal-educados, bestas-quadradas, ignorantes, insensíveis, ridículos, ingratos, e mostram-no, incompreensivelmente, de uma forma completamente despreocupada.
O que é que é mais certo acontecer quando é detectada alguma fraqueza em alguém? Claro, vir um jovem aproveitar-se do facto e garantir vantagem de preferência deixando a vítima pior do que já está. Aqui matam logo a estupidez e a insensibilidade de uma cajadada só.
O que é que faz um jovem urrar, gritar, praguejar, gesticular obscenidades, sem motivo aparente? O facto de ser parvo como é óbvio.
Lamber e apalpar a namorada (que agora não é namorada mas sim a amiga que se curte) encostado a uma esquina ou poste de electricidade qualquer, no meio da rua, à frente de quem quer que passe, sem se preocupar minimamente com o incómodo que podem causa, é talvez, no mínimo má educação.
Não ter cuidado com o que o rodeia, tratar um comando de televisão por ex., como se fosse uma enxada, com as consequências que se podem imaginar, é? é? é? isso mesmo, uma autêntica besta-quadrada de um jovem.
Estarem consecutivamente a ouvir as mesmas recomendações, “não facas isso”, “tem cuidado”, “vai estudar”, “isso não se diz”, “faz o favor de respeitar”, “etc”, “bis”, fazem deles uns seres que têm uma total incapacidade em assimilar o que é repetido até à exaustão, tornam-se uns ignorantes portanto.
Mostrarem-se insistentemente vestidos das formas mais abstractas, calças pelos joelhos, penteados desalinhados, rotos, sujos, sentarem-se no chão em qualquer sítio, espojarem-se em cada bocadinho de relva que encontram, são… como é que aquilo se chama? Ridículos.
Não reconhecer a preocupação que os ‘cotas’ têm por eles não é ser despreocupado, que por vezes é confundido com distraído, é ser ingrato.
Eu, que estou a atravessar os quarenta a uma velocidade do caraças, respeito toda a gente independentemente das diferenças, não berro, não gesticulo obscenidades, não ando nem a lamber nem a apalpar ninguém pelas esquinas, tenho cuidado com o que rodeia, não oiço recomendações (antes pelo contrário, faço-as) e ando todo aperaltado a reconhecer o valor alheio e para além de tudo, preocupo-me, olho para isto tudo e fico assim:
Que saudades de ser estúpido, parvo, mal-educado, besta-quadrada, ignorante, insensível, ridículo, ingrato, e… despreocupado.