terça-feira, 10 de março de 2009

...é...tramada!


A inquietação é uma coisa tramada.

A primeira que me lembre, já lá vão uns anitos, foi numa adolescência feita de conquistas em número e género, marcada por objectivos imaturamente avaliados pela malta. Era um tempo de grande competição. Experimentavam-se também outras sensações, deslumbramento, desilusão, solidariedade, compreensão, etc.

Depois, com o passar dos anos, habituamo-nos a minora-la, substitui-la até, era um exercício de teste à personalidade, uns chumbaram nesse teste, e fumavam umas ganzas, outros, custava-lhes bater com as trombas de frente contra os problemas e, lutaram. Aprenderam.

Nos dias de hoje porém, estou a experimentar um novo tipo de inquietação, a inquietação da inquietação, a primeira é minha, a outra é a que já experimentei lá atrás, mas agora na pessoa do meu puto. Tudo isto é novo, e obviamente inquietante, primeiro porque na altura, e infelizmente, não tive ninguém que se inquietasse pela minha inquietação, não sei portanto de que forma poderei minorar a inquietação do puto, e segundo, porque temo que as nossas inquietações, devido às suas naturezas muito particulares, choquem de forma desastrosa.

É claro que será mais fácil deixa-lo lidar com a inquietação da mesma forma que eu lidei com a minha, sozinho, mas também é claro que por ter lidado sozinho com ela aprendi a não ficar parado.

Isto é que está uma merda ahn!

3 comentários:

Dina Domingues disse...

complicado :D
não sei qual o nivel de inquietação dele, mas acho que enquanto ele não perceber a forma de lidar com a inquietação uma ajudinha vinha a calhar.
o meu ainda só anda pela inquietação de não conseguir conquistar a colega que quer. o esforço é grande, mas quando a inquietação o faz ficar pensado a pensar eu dou uma ajuda :D
afinal quase que aposto que sei o que a memina gosta.

O Fio da Meada disse...

pois, o meu tem 13, a inquietação é um misto de tudo, amores, justiça, opinião, etc., claro que a ajuda vai sair, pensada, orientada tendo em vista os propósitos e as fronteiras, é qe esta malta vive estas coisas de forma muito intensa (demasiado) como eu também as vivi

:|

:)

Fenix disse...

Pois...
13 anos!
É a idade da minha filha.
Acho que consigo imaginar o que estás a passar...
Mas acho que o melhor é tentar "amparar" sem dar muito nas vistas do(a) amparado(a)..., assim como que aconselhar mas deixar que tomem a decisão certa e que fiquem com a ideia que a decisão é apenas deles..., que são já muito crescidos e já sabem imenso!
Não sei..., é uma situação em que podemos "ser presos por ter cão e por não ter"...