sábado, 30 de maio de 2009

terça-feira, 26 de maio de 2009

Então, cabe ou não cabe!

No momento certo

Natalie Gilbert uma menina norte americana de 13 anos ganhou um concurso que tinha como prémio cantar o hino nacional num jogo da NBA perante vinte mil pessoas.


Tudo perfeito, compenetrada no seu gigante papel, alguns instantes após o início da actuação, os nervos traíram-na e aconteceu o impensável, uma falha de memória colocou-a perante o pior dos cenários.


Eis quando Mo Cheeks, técnico dos Portland Trail Blazers, aparece ao seu lado e começa a cantar, incentivando-a, enquanto o público já ensaiava uma monumental vaia.


Só o técnico tomou a iniciativa de ajudar, demonstrando o que é liderança, espírito de entreajuda e motivação com a atitude certa na hora certa. Esta forma de estar, é a diferença entre o vencer os diferentes desafios que nos são colocados, e o caminhar permanentemente a rastejar pela vida fora sem conquistar absolutamente nada.


Há pessoas que estão no mundo para ajudar, outras, para vaiar.

domingo, 24 de maio de 2009

0
Aviso
A imagem que se segue é a demonstração cabal de quanto cruel pode ser um Pai.
A imagem é de uma violência extrema e pode impressionar os mais sensíveis.
Mostro aqui este bárbaro exemplo de maus-tratos pois considero que estes casos devem ser denunciados.
Bandido!




sábado, 23 de maio de 2009

Manela vs Marinho

Olha com quem a Manela se foi meter.
Com o único homem com frontalidade e coragem para denunciar a podridão que está instalada neste país, a vários níveis e nas várias instâncias, foram juízes, procuradores, ministérios, advogados, etc., o que ela pensava, que o bastonário com o calibre que já demonstrou ficava ali sentadinho a ouvir as acusações e juízos que ela lhe fazia?
Ai Manela, Manela, mas que grande ingenuidade, já para não falar na falta de rigor jornalístico.

Levou um baile que não se vai esquecer tão cedo.
Também é bem feito para ver se baixa um pouco aquela crista de catatua deslumbrada.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

O que é isto?



Bem, para uns, é o resultado favorável de 16/5 pontos num universo de uma carrada de pontapés infligidos ao adversário, ao longo de 4 assaltos de 2 minutos e meio cada. Técnico.

Para outros, é glória, é poder, é superioridade, é a concretização da manifestação mais básica dos instintos humanos (que visto nas crianças toma um aspecto esquisito, a meu ver). Primário.

E para mim, é algo que se torna muito difícil (cada vez mais) de partilhar, pois não são assim tão poucas as vezes que me vejo só, a embarcar numa atitude em relação ao taekwondo, e a tudo o que lhe está implícito, e que deveria ser comum a todos os que estão envolvidos. Os treinadores enquadram-se no primeiro grupo, e infelizmente, a maioria dos pais enquadram-se no segundo.

O Taekwondo é uma arte marcial coreana e um desporto de combate, é também modalidade olímpica, e tem cinco princípios: Integridade, Perseverança, Auto-domínio, Cortesia, e Espírito indomável. É composto por duas vertentes: a técnica e o combate. A partir da aquisição da primeira graduação por parte dos praticantes, que pode acontecer ao fim de 6 meses de treino, e dependendo muito também das capacidades demonstradas pela criança, ela poderá ser integrada na competição. Nesta fase ainda embrionária, estas competições têm um carácter predominantemente lúdico, são os pais, na sua maioria, os principais responsáveis pela deturpação da parte filosófica da coisa.

Já ando nisto há 9 anos, tenho vindo a fomentar uma análise mais alargada e ao mesmo tempo abrangente do fenómeno taekwondo e das diversas partes que o compõe, enquanto veículo de estruturação da personalidade. O Taekwondo começa nos princípios, e é composto de objectivos ilimitados, como a própria vida, assim nós a encaremos como tal. A competição é uma inevitabilidade, e aqui vivem-se desafios ímpares, aceitá-la, faz viver o primeiro - encarar e vencer a ansiedade; conseguir transportar para o combate as valências adquiridas nos treinos é o desafio seguinte, respeitar o adversário, equipa de arbitragem, saber perder e acima de tudo saber vencer é talvez o derradeiro e mais difícil.

Fico muitas vezes a observar a ambiência do pavilhão, e vejo na sua maioria uma frustração recalcada dos pais, projectada na imagem frágil do filho, a pressão, a responsabilidade o medo de desiludir a acrescentar à natural ansiedade do combate, são pressões demais para uma criança, quando a única coisa que ela espera é que o pai goste dela e tenha orgulho nela independentemente do resultado que obtiver naqueles 5 minutos.

A filosofia que impera ainda é a do, “o pontapé do meu filho é melhor que o do outro…”, “chuta!”, “dá cabo dele!”, etc. Triste.

A estruturação da personalidade faz-se de valores não de troféus.

O meu puto trouxe do VII Open de taekwondo de Canedo o 1º lugar porque, respeitou as regras e o adversário (Integridade), se manteve firme no seu objectivo (Perseverança), conseguiu vencer a ansiedade (Auto-domínio), não desistiu perante as dificuldades (Espírito indomável) e foi bem-educado cumprimentado sempre todos os intervenientes (Cortesia), e acima de tudo e mais importante, entende perfeitamente todos estes cinco princípios.


O último round do combate final.


terça-feira, 19 de maio de 2009

A culpa é do director de informação

Ele há cada notícia para dar.

Depois admiram-se que uma pessoa se escangalhe a rir.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

A Osga Margarida


Será que gostar de osgas e baptiza-las é assim tão estranho?
Na porcaria das fábulas, os animais falam como as pessoas e até dão lições de moral, têm nomes de características e está tudo bem. Ele é o sapo resmungão, o cavalo saltarico, o mocho sabichão, etc. Está tudo bem. A minha vizinha do lado tem um cão chamado Miky mas que é constantemente tratado por 'meu amor'. Está tudo bem. A vizinha do outro lado tem um Noky mas que a maior parte das vezes é 'fofinho'. Está tudo bem.

Eu tenho uma osga na parede da garagem, a Margarida, e, "ai vizinho, eu não acho isso normal!"
ORA! Façam-me um favor...

Chateia

Parece que está a fazer mais um aniversário sobre um acontecimento qualquer. Sinceramente já chateia. Chateia acima de tudo porque o que realmente interessa parece, como já vem sendo hábito, não interessar assim tanto.
É mais importante os ataques, provar ou tentar provar alguma coisa que salve a honra, dum lado, e tentar provar uma série de razões e desculpas, sem razão e desculpa nenhuma, do outro.

Chateia, chateia-me esta inversão e deturpação de valores.
cada vez que voltam ao assunto, só me vem à memória esta publicidade que foi tão criticada pela violência que as imagens deixavam implícita. Ridículo! Afinal é este o verdadeiro âmago da questão.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

sábado, 9 de maio de 2009

Ingénuo!!!

Comecei este Domingo com uma dor nas costas. Mau! Começa mal o dia.
Depois dei uma vista d'olhos pelas notícias e o Domingo piorou.
José Sócrates diz em entrevista ao DN que pior que a crise financeira, será acrescentar uma crise política, de forma que, só admite um cenário de maioria absoluta, inclusive para continuar com as reformas e blá, blá, e coisital.
Sinceramente, depois da bandalheira que tem sido a sua governação, sustentada nos tachos, roubos, corrupção (na qual pelos vistos até está envolvido), despesismos, alucinações megalómanas, gaffes múltiplas, etc., vir com esta retórica já gasta de que está tudo bem, os portugueses estão muito contentes com ele, e pior ainda, achar que tem o direito de pedir para continuar à frente dos destinos do país com outra maioria absoluta é no mínimo, ingénuo (para não utilizar outro adjectivo que seguramente lhe daria motivos para me processar).

Substituindo Brasília por Lisboa e imposto de renda por orçamento para os partidos, e incluíndo tudo o resto, aqui está um tipo de discurso que encaixa na perfeição no nosso país.
Nós por cá já vamos tendo alguns pivôts com alguma argúcia para a denúncia de injustiças, Manuela Moura Guedes no jornal nacional de sexta na TVI, lá vai dando umas alfinetadas a José Sócrates, mas tudo ainda muito insípido e com um carácter de ataque pessoal.
Mas aqui com o sr. Prates, até ferve.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Lord of Dance

As Más, os Maus e o Outro



Os Maus e o duelo do Pior deles todos com o Outro


Os Anjinhos e a Tentação


O Paraíso, a Tentação e o Safardanas.

sábado, 2 de maio de 2009

Um Duchinho rápido.

Acabo sempre por cair na mesma.
- ...já viste este artigo da Isabel Stilwell? lê que é giro.
e lá vou eu tentar ser surpreendido. E sou.

Diz ela a determinada altura:

« ...ninguém trabalha mais do que as mulheres que têm filhos pequenos, e um estudo feito há alguns anos pela socióloga Analia Torres, dava conta de também ninguém anda mais cansado do que elas. Mas duplo turno que acumulam, e que leva a que só tenham, por dia, pouco mais de uma hora para si mesmas (é o tempo de um duche rápido)...»

Ora aqui está algo de extraordinário, dito assim desta forma descomprometida até parece natural, demais para o meu gosto. Um duche rápido para a Isabelinha é qualquer coisa que dura uma hora (ou pouco mais). O que será um banho para descontrair? Uma tarde inteira enfiada na banheira?

Pois é, A Isabel está-se a tornar, para mim, num Pacheco Pereira versão feminina, estraga as maiores e mais profundas considerações com as singularidades puxadas ao mais alto nível do inexplicável, é que eu até concordo com o parágrafo (aliás já me tornei num autêntico activista do lar) agora o apêndice parentético, é que francamente, era bem dispensável.