terça-feira, 29 de setembro de 2009

Escrutínio, dever, estigma ou obrigação?!


Prometi a mim mesmo não comentar estas eleições.
Sou mesmo indecente. Não consigo cumprir promessas, em especial as que faço a mim próprio.
Antes de mais a minha orientação neste campo.

Votei PS, pelo investimento na modernização e desenvolvimento do país, CDS-PP, pelo rigor das contas públicas e segurança, BE, pela responsabilização, CDU, pela defesa dos direitos dos trabalhadores e no MEP, porque não sabendo bem porquê, simpatizo com a Laurinda Alves (digamso que esta é a parte bimbalhona que tenho na consciência política).

Na sexta-feita anterior ao acto eleitoral um amigo dizia-me, - ...PORRA pá, tu vais é votar nulo! - pois, não tenho culpa que este sistema eleitoral não preveja a minha actual opinião política, retorqui. Para os mais atentos, disfarçadamente lamentaram o meu desânimo..

Três notas:

1ª Depois de andar 15 dias embrulhada com os géneros, graus, etc dos discursos políticos da campanha, Manuela Ferreira Leite é referida na ronda que a imprensa faz pelos diferentes actos eleitorais dos líderes dos principais partidos, não pelo acto em si que não tem nada de especial, mas porque se enganou na mesa de voto e ficou uma porrada de tempo numa fila que não era a dela. Valha-lhe aquele santo que protege os tristes.

2ª Toda a gente ganhou, abstenção incluída. Inédito.

3ª Depois de andarem 4 anos; CDS-PP, BE, CDU e PSD, a chamarem arrogante ao "sô inginheiro" dá gosto ver a arrogância com que todos eles agora clamam vitória, se arrogam como responsáveis pela perda da maioria absoluta do PS, e exigem um papel destacado na futura governação.

Impressionante este vazio, contudo, cheio de hipócritas, tachistas, corruptos, demagogos, e gente pequenina em geral.

LIVRA!!



-"-

1 comentário:

Safira disse...

Ora...de certeza que foi o Simplex que desorganizou as contas à Drª MFL para a fazer enganar-se na mesa de voto. A culpa é de certeza do governo...

Maioria ou não, o certo é que o homem ganhou. Toda a gente parece ter esquecido esse pormenor. É óbvio que a maneira mais fácil de fazer por si é desfazer nos outros, mas suspeito que faltará sempre 'um bocadinho assim' como ao Danoninho.

Tempos interessantes se avizinham...
Bjs