
«...tinha acabado de ser libertado com a medida de coacção mais leve (apresentação semanal na esquadra da área de residência), depois de ouvido pelo juiz acusado de furto agravado, resistência e agressão à autoridade, e, logo à saída do tribunal roubou um carro que usou para furtar uma bomba de gasolina. Foi apanhado alguns quilómetros mais à frente depois de se ter envolvido num acidente de viação.»
O advogado de defesa, o sôdôtôr Fulano Tal pediu para que fosse libertado, por achar que não se tinham reunido as provas necessárias para acusar o seu cliente do furto à referida bomba de gasolina, e porque acima de tudo estava em causa a presunção de inocência.
A presunção de inocência é tão importante como a presunção da culpa. Por esta última ninguém se bate, nunca ouvi nenhum sôdôtôr dizer: " ai e tal, pedi para que fosse aplicada ao meu cliente a prisão preventiva pois como é um grandessíssimo sacana e antes que volte a fazer merda o melhor é ficar engavetado. De qualquer modo vou defender este energúmeno e tentar que o juiz tenha pena desta besta e lhe poupe alguns anos de cadeia por motivo de evidente incapacidade deste animal quadrúpede em avaliar um adequado modus operandi em sociedade. "
Todos sabemos que à partida, a malta, julga, condena e ainda enxovalha em praça pública quem tem o azar de se cruzar com a justiça, está mal, ou não, metade pelo menos acerta. Faz-me lembrar o caso Casa Pia, e concretamente o Carlos Cruz. A determinada altura falou-se de vingança, ódios e invejas, eu fartei-me de perguntar a mim mesmo, mas porque raio de carga de água haveriam logo de querer tramar alguém tão simpático, tão conhecido, ninguém lhe conhecia uma polémica, era um profissional e pêras, não conhecia ninguém que não gostasse dele. Culpado ou inocente? Se culpado, pelo que já vi e vivi, não me espanta absolutamente nada, se inocente, mas que enredo tão perverso e tão bem montado, heim!
Há dias li uma crónica de Isabel Stilwuell onde, entre uma série de banalidades, evidên


1 comentário:
Feliz dia da Liberdade!
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