Antes de mais uma nota prévia.
Sou pacifista e um defensor do diálogo até ao ponto humanamente possível para a resolução de qualquer tipo de divergência. Sou portanto contra este tipo de manifestações:
ou destas:
Agora também não exagerem.
Na passada quinta feira dia de debate quinzenal na Assembleia da Republica o líder do PS António José Seguro, a determinada altura, mostrou-se indignado com a actuação do governo e para demonstrar essa indignação, centrada na pessoa do primeiro ministro pediu a palavra, levantou-se, encheu o peito de ar, e pensei eu, boa vai enxovalhar o Passos Coelho com tudo o que ele vier à cabeça, e o que é que lhe veio à cabeça? Chamou-lhe "insensível"...
Mais à frente o líder do PCP, Jerónimo de Sousa, disse que as mortes de idosos que ocorreram nestes últimos tempos eram da responsabilidade do governo e dessa forma responsabilizava o chefe do referido governo, Passos Coelho. E lá voltei (ingénuo) a pensar, agora é que é, o Passos vai-se passar. Levanta-se o Passos Coelho ainda mais indignado que o Seguro há uns minutos atrás e como é que ele contra ataca o Jerónimo? "..se você volta a repetir tal acusação,..." e pensei eu ainda mais um bocadinho já meio eufórico, vai dizer que lhe parte os cornos, ",... manifesto aqui publicamente o meu mais veemente repúdio." concluiu ele..
Ora façam-me um favor, não precisam de andar à porrada mas tanta diplomacia até mete nojo. nem uma alteração de voz, nem uma inflexão um bocado mais assertiva, nada... que mariquice de parlamento pá!
Acho que a culpa é da presidente, acho que está a dar má imagem ao parlamento...
sexta-feira, 9 de março de 2012
sexta-feira, 2 de março de 2012
Badalhoquices..
«O presidente da Câmara de Lisboa recusou ontem apoiar a proposta das freiras Oblatas para a criação de um bordel na Mouraria.» (notícia daqui)
Bem, eu tenho duas opiniões acerca deste tema. Por um lado, retirar as prostitutas da rua (algumas vestem mal como o raio, em todos os aspetos, de cara, de roupa, de corpo, de linguagem, etc.) era um bem que se fazia a diversos locais da cidade, e também porque dão mal com o perfil arquitetónico, por outro lado existem umas série de questões como por exemplo, a segurança das prostitutas, a higiene, até abordando a questão pelo lado dos direitos humanos, dos da mulher, e até a questão da saúde pública enfim, que do ponto de vista social teriam o seu interesse e justificava que a instituição CML interviesse.
Se em relação ao primeiro aspeto a câmara nada pode fazer, não é uma questão de concurso público para angariar umas raparigas jeitosas para prostitutas, nem se enquadra no âmbito das parcerias público-privadas que todos sabemos que têm andado a dar raia como o caraças, já em relação ao segundo faz todo o sentido. Para mim faz.
Sendo assim só vejo uma justificação para esta recusa por parte do líder da autarquia.
Imagino que, quer a infra-estrutura (o bordel), quer toda a logística (equipamentos) e serviços (segurança, médico, etc.) que obviamente envolveriam todo o processo, fossem motivo para exigir, por parte da câmara, algumas contrapartidas financeiras às prostitutas, legitimamente, disto ninguém tem dúvida, e todos nós sabemos o nome que é dado aos executores subtrativos dos proventos resultantes desta actividade. Nem mais, são os: chulos.
Está explicado então, numa ótica visionária o senhor presidente da câmara evitou aquele que seria porventura o grande furo jornalístico a par da maior descrença político-partidária da história da democracia portuguesa: (até parece que estou a imaginar as parangonas dos matutinos) "António Costa, o primeiro chulo legal de Portugal"; imagine-se também o arreganho da oposição. Estava condenado.
Espertalhaço este presidente heim? Está decididamente a evitar a sua "morte política". Valente!
NOTA DE RODAPÉ:
Este texto foi escrito tendo em contra as regras estabelecidas pelo novo acordo ortográfico, que segundo parece já não se sabe bem se é para cumprir, se é para esquecer ou se é para cada um escolher se o usa ou não. Ou seja: ou está aqui uma pérola da escrita prosaica portuguesa, ou então uma porcaria qualquer cheia de erros, ou ainda, nem sim nem sopas ou será nem-sim-nem-sopas? em 2015 não vou corrigir esta merda de certeza.
Bem, eu tenho duas opiniões acerca deste tema. Por um lado, retirar as prostitutas da rua (algumas vestem mal como o raio, em todos os aspetos, de cara, de roupa, de corpo, de linguagem, etc.) era um bem que se fazia a diversos locais da cidade, e também porque dão mal com o perfil arquitetónico, por outro lado existem umas série de questões como por exemplo, a segurança das prostitutas, a higiene, até abordando a questão pelo lado dos direitos humanos, dos da mulher, e até a questão da saúde pública enfim, que do ponto de vista social teriam o seu interesse e justificava que a instituição CML interviesse.
Se em relação ao primeiro aspeto a câmara nada pode fazer, não é uma questão de concurso público para angariar umas raparigas jeitosas para prostitutas, nem se enquadra no âmbito das parcerias público-privadas que todos sabemos que têm andado a dar raia como o caraças, já em relação ao segundo faz todo o sentido. Para mim faz.
Sendo assim só vejo uma justificação para esta recusa por parte do líder da autarquia.
Imagino que, quer a infra-estrutura (o bordel), quer toda a logística (equipamentos) e serviços (segurança, médico, etc.) que obviamente envolveriam todo o processo, fossem motivo para exigir, por parte da câmara, algumas contrapartidas financeiras às prostitutas, legitimamente, disto ninguém tem dúvida, e todos nós sabemos o nome que é dado aos executores subtrativos dos proventos resultantes desta actividade. Nem mais, são os: chulos.
Está explicado então, numa ótica visionária o senhor presidente da câmara evitou aquele que seria porventura o grande furo jornalístico a par da maior descrença político-partidária da história da democracia portuguesa: (até parece que estou a imaginar as parangonas dos matutinos) "António Costa, o primeiro chulo legal de Portugal"; imagine-se também o arreganho da oposição. Estava condenado.
Espertalhaço este presidente heim? Está decididamente a evitar a sua "morte política". Valente!
NOTA DE RODAPÉ:
Este texto foi escrito tendo em contra as regras estabelecidas pelo novo acordo ortográfico, que segundo parece já não se sabe bem se é para cumprir, se é para esquecer ou se é para cada um escolher se o usa ou não. Ou seja: ou está aqui uma pérola da escrita prosaica portuguesa, ou então uma porcaria qualquer cheia de erros, ou ainda, nem sim nem sopas ou será nem-sim-nem-sopas? em 2015 não vou corrigir esta merda de certeza.
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